O Botafogo foi eliminado da Copa do Brasil após uma derrota por 1 a 0 contra o Bahia na Arena Fonte Nova, na última quarta-feira (7), caindo nas oitavas de final do torneio.
A expulsão do volante Gregore no final do primeiro tempo teve um impacto significativo para o Botafogo. Durante a primeira etapa, o time carioca teve uma performance sólida, superior ao Bahia. No entanto, o cartão vermelho alterou drasticamente o rumo da partida, e o Botafogo acabou sendo dominado pelo adversário.
A decisão de expulsar Gregore gerou ampla controvérsia entre torcedores, jornalistas e especialistas em arbitragem. Muitos consideram que o cartão vermelho foi desproporcional e que a decisão foi equivocada. O episódio continua a ser um tema quente nas redes sociais.
Ação do Botafogo
Conforme relatado pelo portal GE, o Botafogo formalizou uma reclamação junto à CBF (Confederação Brasileira de Futebol), solicitando esclarecimentos da Comissão de Arbitragem sobre a decisão e exigindo o acesso às gravações do VAR.
Durante a partida, o árbitro Rafael Klein foi chamado para revisar o lance pelo VAR, comandado por Daniel Nobre Bins. Após a revisão, o árbitro decidiu mudar sua decisão inicial e expulsou Gregore.
Conteúdo do Documento
No ofício enviado, o Botafogo expressou sua indignação com a revisão da decisão: “O árbitro de vídeo de maneira totalmente inadequada chamou o árbitro de campo para revisar a jogada, resultando na expulsão do atleta Gregore. Isso prejudicou o Botafogo, que teve que jogar a segunda etapa com um jogador a menos, afetando também a qualidade do espetáculo, sem que houvesse qualquer justificativa plausível para a expulsão.”
O documento prossegue criticando a arbitragem brasileira: “Nenhum clube, torcedor ou comentarista está satisfeito com a arbitragem no Brasil. A insatisfação é ampla e irrestrita, pois a qualidade cada vez mais baixa compromete os campeonatos nacionais e desvaloriza o principal esporte do país.”
O Botafogo também destacou a falha na aplicação do VAR: “A premissa fundamental do VAR é a de interferir o mínimo possível, mas com o máximo benefício. No entanto, no futebol brasileiro, a situação tem sido exatamente o oposto,” afirmou o ofício enviado à CBF.
